Mesmo a lua pintando o tempo em matiz de prata?
Mesmo o vento fazendo sombras dançarem nuas
Ainda, continua o medo, o mistério não se desfaz
No subir da noite, escuras nuvens se fazem véu
Aí, os vagalumes, fadas ou anjos, se entregam todos
A se fazerem, por ordem divina, pedaços de luz
Como fossem estrelas cadentes que vieram do céu
E a lua, bela, inocente e toda nua se faz musa,
Se enfeita ainda mais, se torna pura e completa
Mandando que noite lhes chame todos os poetas
E mais misteriosa ainda fica, como se fosse preciso
Como se os poetas não a vissem plena na sua nudez
Criando poesias novas quando ela chega outra vez
José João
10/08/2.025
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