Aí me vem doce saudade, em que me perco e já nem sei
Se chorei prantos ou orvalhadas lágrimas nos olhos tristes
Ou foi a alma por mim chorando os pecados que pequei
Não. É de saudade os prantos que agora minha alma chora
O perfume inebriante das lágrimas só é sentido pela alma
Quando são lágrimas que choram as saudades nela cativa
Se desprendem em doce aroma mostrando que ela está viva
Ah! Saudade! Perfumada pelas lágrimas que a alma chora
E se perfuma toda, por toda noite, até o alvor da aurora
E a mim, me basta a doce fragrância que me invade todo
Que, com o eco que grita ao longe, leva a tristeza embora
Assim, não me importa que por toda a noite a saudade fique,
O perfume das lágrimas, que a alma chora, é divina essência
E o alvor do dia perfumado por lágrimas e tantos prantos
Me faz que a saudade, pela alma chorada, se faça encanto
José João
25/08/2.025
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