Com ela, desde muito, aprendi a adoçar a tristeza,
Aprendi a matar a sede da alma com lágrimas
Aprendi a viver com a solidão as tantas incertezas.
A vida é cheia delas, os amanhãs cheios de dúvidas
As vezes são como se fossem lindas primaveras
Outras parecem outono com folhas no chão caídas
Outras são como inverno chorando lágrimas perdidas
Ah! Não fosse a poesia! Como fingir uma alegria?
Essa em que o gargalhar não passa de uma lágrima
Que cai dos olhos enquanto ele triste e mudo sorri
Essas minhas loucas poesias que me ensinam mentir
Mentir contando as verdades que a alma diz sentir
Entre risos e lágrimas na doce arte de saber fingir
José João
06/06/2.023
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