Comecei essa poesia ontem, parei aos prantos,
Fiz um verso com lágrimas outro fiz com cantos
Aí parei... chorei... cantei... chorei... então parei
De chorar? Não. De escrever o que já não sei
Hoje recomecei, até que o pranto veio mais leve
Chorei uma lágrima aqui, outra ali, depois o pranto
Não cantei, apenas sonhei que chorava loucamente
Acordei, já é quase amanhã. Que triste desencanto!!
Quase amanhã??!! A ele vou me entregar todo e tanto
Que se lágrimas me vierem aos olhos como farta fonte
Não vou parar, vou deixar cair meu prazeroso pranto
Depois, por tanto chorar, vou me ater a um doce encanto
Vou parar, descansar, e depois de amanhã, já repousado
Vou fabricar lágrimas, inventar fontes e chorar meu pranto.
José João
07/06/2.023
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