Rio, às gargalhadas de uma alegria triste, triste!!
E das tristezas alegres, dessas rio despudoramente
Aí me perguntam quem sou, rsrs quem sou!!?
Um pedaço de mim é poeta, outro pedaço é gente.
Invento ladainhas que nunca nem foram oração
Conto histórias fingidas que podem ser verdadeiras
E minhas mentiras! Verdadeiras verdades que minto
Prantos e dor... esses, sempre finjo que não sinto
Gosto de rir do tempo, da vida, até mesmo de mim
Aprendi a ser o que sou, um pedaço da poesia completa,
Um pedaço da poesia que ainda não fiz, ainda sem versos
Me faço até, tanto da mentira quanta da verdade, o inverso
Sou a alegria esfuziante da primavera que ainda não veio
Sou o cantar alegre de um pássaro que voa livre ao tempo
Sou a canção que a cachoeira canta num tom maior
Sou quem canta em dueto, em qualquer nota, com o vento
Sou a maior mentira, juro, que ninguém nunca escreveu
Sou uma verdade tão verdadeira que nunca ninguém viu
Sou um pedaço do tempo cheio de histórias esquecidas
Sou quem declama poemas fingidos que nunca ninguém ouviu
José João
25/06/2.023
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