Meus sonhos viraram aves de arribação
Cruzando ares, mares, montanhas, horizontes,
Voando entre madrugadas, por do sol,
Voando no cansaço do tempo, perdido,
Sem rotas, sem rumo, cruzando noites frias,
Vai como ave cansada sobre mares infindos
Sem onde pousar, por vezes volta em volteios
Dementes, talvez querendo encontrar rastros
Que não ficaram ou se apagaram pelo tempo.
Buscam portos perdido no vazio do nada,
Lá no fim, bem além até do pensamento.
Ah! Meus sonhos, agora de asas cansadas,
Como andorinhas que caem no oceano vendo
O céu se molhar nas águas que lhes tragam a vida.
Meus sonhos viraram aves de arribação perdidas,
Voando cegas nas noites, pois esconderam
As estrelas que lhes traçavam distintas rotas.
Assim estão meus sonhos, voando sem destino,
Voam para onde haja, pelo menos a dúvida,
De que possas estar.
José João
04/12/2.013
JOSÉ JOÃO !!! ACHO QUE VOCÊ PRECISA ME DAR O NOME DO TEU OCULTISTA !!! ELE ANDA ADIVINHANDO O QUE TENHO VIVIDO RSRSRS !!! MUITO LINDO MEU AMIGO QUERIDO !!! VOU COMPRAR UMA BÚSSOLA !!! OU UM GPS PARA TOMAR UM NORTE RSRSRS !!! POIS PRECISO ACHAR O CAMINHO DAS AVES DE ARRIBAÇÃO DO AMOR !!! PARABÉNS POETA !!! UM ABRAÇO GRANDE !!! Pedro Pugliese !!!
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