Ah! Essa dor que me dói tanto! Que se faz e fica
Como se fosse pecado a se fazer vivo cortando a carne,
Me deixa aflito, a alma aos gritos soluçando blasfêmias,
Gritando rezas inacabadas em demente contrição.
E ela, a dor, se faz mais forte, mais forte ainda
Quando lá vem a noite carregando no colo a solidão.
Aí então, meu ombros se curvam, o corpo se contrai
Como se quisesse fazer-se menor, como se assim
A dor se fizesse menos. A cama se faz em espinhos,
Como se cada visgada da dor fosse um pecado
A ser pago com o sofrimento do corpo e da alma.
O tempo se arrasta dando sonoras gargalhadas,
Se faz lento, conversa com a angustia que fica
Sorrindo baixinho ao ver meu corpo contorcer-se
Em convulsivo pranto, a banhar-se com ele
Como se dele fizesse balsamo para aliviar sofrer.
E a noite com o silêncio sussurrando em meus ouvidos
Diz que amanhã será um outro...mesmo dia.
José João
03/12/2.013
Nossa poeta.... tão triste.... que dor torturante!!!! Precisar dá um fim nesta dor tão doida. Um bj viu.
ResponderExcluirDói não é amigo..terrivel..
ResponderExcluirCristal
JOSÉ JOÃO !!! SEU LOUCO POETA !!! QUE COISA MAIS LINDA !!! COMO CONSEGUES CARREGAR NO COLO A SOLIDÃO !!! SÓ VOCÊ MEU AMIGO E PARCEIRO PODE FAZER ESTAS COISAS LINDAS !!! NÃO !!! NÃO ME DIGA O NOME DO ANJO QUE TE ILUMINA !!! DEVE SER UM LINDO QUERUBIM !!! DOIDINHO PRA AMAR E AMAR !!! UM GRANDE ABRAÇO DO SEU FÃ !!! Pedro Pugliese
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