Estranha essa minha voz a te pedir em silêncio
Um pouco de ti. Estranho esse sussurro gritado pela alma,
É como se fosse o desespero tomando a forma de voz
E sair voando, sem eco, como se fosse um fantasma
A se perder entre as sombras do nada ou do tempo.
Estranho esse meu tão grande silêncio gritando tua falta,
Chorando tua ausência entre convulsivos prantos,
Chorando uma saudade que se fez indolente passageira
Do tempo, indo do começo ao sem fim da dor que sinto.
Estranha essa maneira de ainda chorar aquele adeus,
Que tantas vezes já chorei, com lágrimas, com prantos,
Até com gritos da solidão que, desesperada, chorava
Comigo por pena de mim. A tristeza se fez singela,
Segurou minhas mãos e rezou comigo uma oração,
Como se fosse um rosário, onde cada conta era feita
Com uma lágrima que a alma teimava em lapidar,
Para que ficasse bela, a altura da dor que ela sentia.
Entre a mudez do silêncio e o grito silencioso
De minha alma, é estranha a voz do meu pensamento
Gritando desesperado a dor da falta de ti.
José João
19/12/2.013
JOSÉ JOÃO !!! MAGNÍFICO !!! LINDO MEU CARO POR " LAGRIMAS QUE A ALMA TEIMAM EM LAPIDAR" QUE CONTINUO E SEMPRE SEREI SEU FÃO DE CARTEIRINHA !!! QUE COISA MAIS LINDA !!! PARABÉNS !!! MEU PARCEIRO Pedro Pugliese
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