Dos meus olhos, cai uma lágrima chorando por chorar...
Dos meus lábios, um sorriso, brincando de fingir,
A lágrima não entende do sorriso, reclama e diz:
Por que sorris enquanto choro? Não respeitas
A dor que grito, que vem da alma em soluço aflito?
Porque ris? Será que desdenhas da dor? Da solidão
Que se faz cria da angustia que sufoca um coração?
Por que sorris como se desdenhasses de mim?
Eu, que me faço oração nesse rosto, santuário da dor,
Que se deixa marcar pelos rastros deixados pelo adeus
E que ainda respira pela graça da vontade de Deus!
E tu, lábio hipócrita sorri! Como se sentisses ainda
O gosto dos beijos um dia trocados, hoje apenas
Recordações tristes de momentos agora ...perdidos,
Ah! Sorriso, quem dera antes de nascer tivesses morrido.
Pobre lágrima - começou o lábio a falar - cuida
Da tua dor. Derrama-te, dos olhos ao tempo, ao chão.
Deixa-me que da minha dor, cuido eu. Sorrio sim,
Pobre lágrima, é esse meu sorriso que esconde
Da alma a dor que gritas, assim essa dor ela suporta,
Não fosse esse meu fingir sorrir...ela já estaria morta.
José João
16/12/2.013
Ah João... sinceramente o que é que tu queres que eu diga do teu poema?
ResponderExcluirEle é simplesmente lindíssimo! Pois é querido, nossos lábios conseguem fingir muito bem a dor que sente a nossa alma, já os olhos... não. Um bj
JOSÉ JOÃO !!! MEU AMIGO E PARCEIRO !!! SEU FÃ AQUI !!! CHOROU DE TANTA BELEZA !!! QUE MARAVILHA É ESSA !!! MAIS UMA PARA MINHA COLEÇÃO DE MARAVILHAS QUE GUARDO DE TI !!! ESTOU ZONZO !!! COM A BELEZA DA SUA CRIATIVIDADE !!! DIGA AI !!! QUEM É O ANJO VAI !!! RSRSRS !!! TÔ BRINCANDO SEI QUE É VOCÊ E ESTE IMENSO CORAÇÃO LINDO !!! PARABÉNSSSSSSSSSSSSSS UM ABRAÇO ENORME Pedro Pugliese
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