Ouço a voz do vento cantando para a primavera,
Só sei chorar. Ouço a brisa soluçando uma canção
Que não sei cantar. De repente um pranto cai
E grita chorando uma saudade que com ele vai
Por caminhos que não vi nem sei onde vão parar
Do meu peito um soluço, sai teimoso a procurar
A liberdade que procura para se fazer de voz
Mas o tão triste silêncio da solidão o faz calar
Meus passos se perdem nas estradas que não sei
Se são estradas ou labirintos a se fazerem chão
Em que os bouquets coloridos são feitos de ilusão
A alma e pensamento se confundem em apenas um.
Com o perfume da primavera o pranto se mistura...
E vão indo com as flores como se fossem pintura
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Jaum,
ResponderExcluirPranto, flores e primavera, permita-me? É uma excelente mistura, que não cura, pois a poesia não é remediável, mas digamos que acalma, e fazem ecoar os gritos da alma.
Abraço,
Alice.
É maravilhoso como um poeta consegui transformar a solidão, a tristeza, o pranto numa poesia tão bela... isso chama-se ...dom! Bju neste coração tão especial.
ResponderExcluirum soneto belo, onde a solidão e a tristeza lhe dão o mote.
ResponderExcluirmuitos parabéns.
um beijo
Este cheiro da Primavera que nos inspira e faz este canto maravilhoso.Gostei de sentir este romantismo bem declarado de seus textos.Parabens amigo e grato pela visita que me trouxe para uma viagem bela.
ResponderExcluirBom fim de semana.
Meu abraço.