Nosso canto, escondido naquele pedaço de mar,
Hoje vazio, de certo sentindo saudade de nós dois,
Onde agora só as ondas vão chorar nossa ausência
Está sem beleza, me disse o mar chorando depois
Voltei lá, mas não sentei na areia, tudo era triste
Até o sol parecia sombrio, sem nenhum brilho
Aquela musica que o vento cantava pra nós
Ficou um verso só, sem rima nem estribilho
As gaivotas, parecia que não queriam voar
Ficavam curiosas passando por sobre mim
Parecia até que queriam, pousar... perguntar...
Mas o mais triste foi minha volta, meus passos
Sozinhos, pareciam lágrimas na areia a vagar
E os prantos se misturando com a água do mar
José João
01/02/2.013
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Belo contexto, João, muito bom!
ResponderExcluirJohn L.
João,
ResponderExcluirVale a pena ser um sonhador e quase poeta como dissestes.
A saudade ao passo que sugere um vazio, ocupa um espaço intocável no coração daqueles que de certa forma querem outra vez àquela felicidade antes vivida. Ouvi dizer que a nossas certezas moram no passado. E de certa forma, trazê-las para o nosso presente é reviver e sentir-se vivo(a).
Abraços poéticos,
Alice.
João, as veze é assim mesmo, tem lugares que deixam saudade e quando se volta a ele sozinho, não tem o mesmo encanto... Um soneto encantador, saudoso... Bjos
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