terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Não precisa dizer adeus
Não acene adeus quando passar por aquela porta,
Nem olhe para trás. Vai, não precisa olhar outra vez
Os olhos que, em prantos, te pediram, imploraram,
E os teus, vazios, secos, um último olhar me negaram
Vou fechar a porta assim que saíres, fica mais fácil,
Assim não precisas parar no umbral, entre dúvidas
E remorsos. Segue tua vontade de outro recomeço
Talvez essa tanta saudade tua seja tudo que mereço
Vai. Prometo. Não vou chorar mais, se isso te ajuda.
Vai em silêncio, não diz mais nada, e nem adiantaria
Que valem agora as palavras? Certamente mentirias
.Não se prenda a sentimentos que nem sabes se sentiste
Agora vai, talvez por todos os sonhos terem sido meus
Me faz ser bem mais difícil te dizer adeus...mas adeus
José João
12/02/2.013
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Nossa poeta! Quantas pessoas não passaram por uma situação dessas... enquanto lia viajem no tempo..."Não se prenda a sentimentos que nem sabes se sentiste"... Esta frase é algo verdadeiro, há situações em que nos sentimos confusos, numa guerra interior de sentimentos. Belo soneto. Bjus
ResponderExcluirUm poema claro e exponencial que comprova ser melhor para quem fica amar mais do que aquele que se vai.
ResponderExcluirBelíssimo !
Um forte abraço