As palavras vêm loucas, como se as dores fossem delas
E para se fazerem vivas se escrevem até faltando letras
Nem se importam de são completas, rimadas ou belas
A poesias se escreves mas não se fazem em linha reta
As vezes contam os ontens, fazem curvas para o hoje
Correm em zigue zague entre os dias, vão no amanhã
Voltam trazendo sonhos para se sonhar, sem hora certa
Sobem no tempo sem escadas, buscam estrelas cadentes
Com elas vão bem pertinho do céu, inventam pedidos
Que se perdem na decepção daqueles que são carentes
As vezes se escrevem em qualquer papel, são humildes
Outras, se escrevem na alma, no coração de quem as lê
As vezes provocam lágrimas sem mesmo saber porquê.
José João
31/10/2.024
Um soneto maravilho que muito gostei de ler. Parabéns pelo grande talento poético.
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Bom fim de semana
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