Que riam dos prantos que contam minhas saudades
Não importa que riam das minhas perdidas súplicas
Ainda é minha história, ainda são minhas verdades
Dessas que ficam no tempo, na alma, no pensamento
Desenham poesias como se fossem lágrimas escritas
Sentidas no rosto como triste afago de mãos divinas
Como fosse, por tanta pena, uma doce carícia do vento
Não me importam os risos, o desprezo, que zombem...
O que fazer se minhas lágrimas são como palavras
Que meus olhos gritam alto sem medo e sem travas
O que me consola é que a dor é só e apenas minha
Parida de sentimentos vivos que em mim ficaram
Pena dos que zombam! Coitados... nunca amaram
José João
16/10/2.024
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