Que me vêm sem esperar a hora de me ver chorar
Apenas se escrevem como fossem suas as minhas dores
Chegam... como se a mim viessem como favores
Assim, as vezes, até me perco na procura de palavras
Quando preciso delas tristes... elas vêm cheias de risos
Alheias ao que sinto se perdem no meio dos versos
Aí busco, lá dentro de mim, sentimentos já perdidos
As vezes minto, deixo os olhos falarem o que sinto,
Deixo a voz calada no embargo de qualquer silêncio
Aí escrevo versos rasgados, de sentimentos fingidos
Sim, sei fingir saudades antigas em versos de agora
Bom fingidor, finjo que choro e o verso bate palma
Mas triste, percebo... não consigo enganar a alma
José João
24/10/2.024
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