sábado, 3 de setembro de 2022

Minhas poesias são todas ... eu mesmo.

A mim, sempre perguntam: porque não corriges tuas poesias?
Porque não sou poeta, sou gente... tenho o direito de errar
Se o fizesse, não seria todo eu, seria apenas uma parte de mim,
Nos versos que escrevo sou completo, gosto de me mostrar assim.

Fingir! Isso eu sei, e muito bem, mas todos dizem: é errado fingir
Como corrigir um verso se nele me ponho a fingir... sem mentir!!!
Mas... e se errar entre fingir e mentir corrijo o mentir ou o fingir?
Ou deixo incompleta a história completa de tudo que já dia vivi?

Porque não devo me mostrar na poesia e os meus tantos defeitos?
Quantas palavras não conheço! Quantas histórias não sei contar!
Quantos pontos perdidos, quantos acentos voando e... o verbo!!!
Chorar,  trovejar,  um conjugo como os olhos o outro só sei escutar 

Ora, se não sei nem viver sem errar, imagine escrever  sem errar!!
Corrigir poesias!! Não me sentiria bem, aos outros, eu, enganar?!
Nas minhas poesias cheias de erros, nelas acredite... sou todo eu
Aquele que se preocupa em contar o que sente e não como escreveu

Eu. Um "poeta" mortal, também imperfeito como são todos os mortais
Os erros que aqui fazem parte de mim, não tenho vergonha de mostrar
São verdades minhas, daquilo que sou, humano como somos todos nós
Quem escreve com o coração poder errar mas ... ainda assim "poemar"

José João
03/09/2.022

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