Essa tristeza infinda vagando triste por onde eu vou
Cantando cantos de mim saídos... de onde não sei
Mas como tristeza, rezo orações que nunca rezei
São cantos tristes, orações perdidas que nunca ouvi
A mim me vêm, voando ao tempo, em volteios leves
Como se fosse o vento a voz a me despertar o pranto
Em acordes longos, acordes tristes de soluços leves
Pingos de lágrimas em meu rosto brincam sem esconder
Que a tristeza brinca e se faz eterna por se querer fazer
Como se lhe fosse o melhor vazo que ela pudesse ter
E se calo o canto porque de longe me chega o pranto
Enchendo a alma de tantas dores que se fazem vivas
Até ontem, até hoje, até sempre, em mim se farão cativas
José João
22/09/2.022
Sou assim e assim sou. Uma poesia sentida, bonita.
ResponderExcluirObrigado por a partilhar! Gostei imenso! Um abraço :)
Cantinho dos Poemas de Criança.
Olá, meu querido amigo de há muito!
ResponderExcluirComo vc escreve bem e com o coração!
Pois é, o tempo é um tirano e nunca volta atrás. Nos lembramos de nossa juventude com tanta saudade. Fazer o quê? Somos adultos, mas o mais importante é termos saúde.
Um grande beijo para você, com carinho.