Dou-me à beleza do abrir-se das flores na primavera
Como fosse um cativo servo a admirar o insondável
Entrego-me servil a ouvir o cochichar das açucenas
O canto sutil do perfume dos lírios, doce e infindável
Encanta-me a delicadeza da brisa ninando as flores
A leveza das borboletas com se pedissem licença
Como se respeitosamente lhes pedisse para pousar
E os irrequietos beija-flores a docemente lhes beijar
Ah! A primavera! Pintando o mundo em cores singelas,
Vestindo-o com harmonioso colorido, até mesmo divino
Tanto que os passarinhos nos gorjeios rezam sacros hinos
Primavera! Se deita nos campos, nos jardins ... quintais
Como se cada flor, da própria beleza, fizesse uma oração
Uma oração alegre para fazer morada em cada um coração
José João
14/09/2.022
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