Deixa, saudade, que me sente em teu colo
Me abraça forte, não olha para meu pranto
Apenas afaga minha alma e a ela dá alento
Fala que as lágrimas são pedaços de encanto
Fala-me dos anos, de todo esse tempo já ido
Dos sonhos, alguns sonhados, outros perdidos,
Dos olhares que se perderam fitando o nada
Conta dos momentos que se fizeram esquecidos
Saudade, afaga o pensar trazendo boas lembranças
Diz-me o que já não sei... será que um dia eu vivi?
Por favor, saudade, conta, se belos momentos sorri.
Tanto tempo sozinho! Se não fosses tu, saudade...
Nem sei mais o que seria de mim, dos meus dias
Sentado em teu colo, minhas noites não são vazias.
José João
29/09/2.022
Parabéns pelo poema magistral. Amei :)
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Manhas desertas, ruas de outono...
Beijos
Boa tarde!