Luz. Onde estás. Por que me deixas as noites tão escuras?
Por que te escondes entre as cortinas que a solidão teceu?
Por que não te deixas viva nas minhas tentativas de ver
Teu brilho pelas frestas das janelas que minha alma ansiosa
Procura para se fazer poesia alegre, sem lágrimas e cheias de ti
Te procuro entre paredes frias, te procuro entre meus sonhos,
Te procuro nos raios de luar que brincam enfeitando a noite lá fora...
Não te encontro...meu olhar corre entre os escombros caídos,
E se perde na escuridão da falta de ti. Minha saudade grita nomes
Que nem sei de quem são, tanto é minha vontade de não ser só,
Tanto é minha vontade de luz. A porta se fecha na noite nua,
Nem ao menos uma réstia de luz passa por baixo dela
Para fazer-se rastros de esperança ou até de desejos,
Que talvez nem façam mais sentido por impossíveis
Que se fizeram agora. Mas ainda assim grito com as lágrimas,
Com soluços fortes que saem do meu peito como oração,
Grito nos versos da poesia que se faz aflita por pena de mim.
Lá dentro do peito um coração pulsa entre desejos e dor
Uma vontade de chamar um nome que iluminado seja
Zangar-se a alma não pode apenas chora triste a falta de luz
José João
02/10/2.013
Há tempos assim, que a luz parece brincar de esconde-esconde com a gente... Mas passa. Lindo, mas triste. Bju
ResponderExcluirSeu poema é muito lindo! Seu modo de escrever, a magia com que escreve, nos faz viajar em um mar de sentimentos... A lua... Um grande farol nos céus, nos inspira tanto! Não consigo parar de ler as suas produções! Já estou seguindo! Se quiser, visita meu blog, lá tem alguns dos meus textos, acho que vai gostar... Beijos!
ResponderExcluirhttp://aspoderosas1.blogspot.com.br/
Olá, José João!
ResponderExcluirTudo bem?
O tempo, como está por aí?
Aqui, tem chovido, mas hoje, melhorou. Está até um pouco abafado.
Creio que todos os dias você posta, né? Eu não tenho essa possibilidade, porque sou Professora e o tempo escasseia, daí, eu postar de 15 em 15 dias.
Mas, se você tem tempo e inspiração, acho lindo que escreva e publique diariamente. E depois, quem escreve, está atento a todos os pormenores, a quem nos faz sorrir, ou chorar, e nossa escrita reflete, sempre, esse estado de alma.
Me perguntou no comentário que deixou num dos meus blogs: quem eu sou? Bem, sou uma mulher, naturalmente, Professora de profissão, sem filhos, por opção (isto de não querer ter filhos, para brasileiros/as fica um pouco estranho, mas corresponde exatamente à verdade), sem irmãos, nem irmãs e com uma família bastante pequena (uma meia dúzia de primos/as). Meus pais já faleceram, cedo, infelizmente, mas a vida continuou. Fui uma criança muito agraciada, uma adolescente também, e sou uma mulher muito amada.
Vivo em Lisboa e sou muito feliz. Nem tudo são rosas, mas minha autoestima consegue amolecer e mesmo fazer desaparecer os espinhos, que a vida tem.
Quanto ao seu texto poético, ele é bem lindo e está muito bem escrito. Vejo seu coração transparente. Seu eu-poético, sente falta de uma Luz com luz.
Infelizmente, quanta gente não procura a luz, no sentido de uma felicidade perene?
Não esqueci você, não, só que o tempo, tal como já referi é que muito pouco.
Todos os dias recebo comentários, mails, etc. (não tenho face, nem Skype, por opção. Gosto de privacidade), a que vou respondendo, por ordem de chegada.
Obrigada por esse seu texto de luz, para a Luz, ou pensando na Luz.
Um carinhoso abraço.