Quando meus momentos mais ternos se perderam, se foram,
Uma dor, que não era qualquer dor, me tomou de mim
E me fez morada, invadiu minha alma sem pedir e ficou.
Ruiu por terra todos os sonhos que sonhei e me perdi.
Olhava e nada via como se tudo tivesse perdido a cor
Andei levando comigo meus medos, dores e lágrimas
Parava em frente a horizontes desconhecidos
E perguntava ao tempo até onde essa dor doeria
Não tinha respostas, o tempo se fazia silencioso,
Amargo, apenas se arrastava lento passando por mim
Sem dizer horas nem caminhos...e eu queria tão pouco!
Sentei no vazio que uma tarde qualquer se fez pra mim
Esperei entre lágrimas, respostas, até divinas que fossem,
Rezava orações que só se faziam de blasfêmias e lamentos
Fui, por caminhos perdidos, procurando rastros e cores
E assim pintar as lágrimas, enganar minha alma triste,
Lívida, pelos tantos agravos que o destino lhe deu
Imagens se faziam e eu só queria uma letra de cada verso
Zoneando por estrofes o que tanto minha alma clama
José João
05/10/2.013
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Um lindo acróstico João. E quem não quer ser feliz.... Bjusss
ResponderExcluirMuito bom! Fico encantado como suas palavras nos tocam... Beijos!
ResponderExcluirQUERO APENAS SER FELIZ, e por que não?
ResponderExcluirBeijos.