São poesias essas lágrimas que triste agora choro
Uma outra maneira de minha alma falar ao mundo
São gritos que ela guardava desde quase sempre
Que agora saem tristes como versos moribundos
Poesias que na alma se guardaram inacabadas
Por serem muitos, os tantos adeus por ela ouvida
Foram se fazendo em prantos nela acomodados
Só agora foi permitido se fazerem assim chorados
São versos perfumados com cheiro de saudades
Outros são coloridos com as cores da primavera
Mas todos como lágrimas se fazendo de quimeras
Versos como prantos a fugirem por meus olhos
Se fazem poesias a se perderem em meu rosto
E nos lábios deixam, da tristeza, o amargo gosto
José João
13/10/2.013
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