quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Sempre existe um horizonte
Meu mundo era cheio de amanhãs vazios
De ontens sem histórias, de hojes sem ontens
Era um triste museu vazio cheio de fantasmas
Eram as tantas tristezas copulando em pleno cio
As flores caiam mortas antes de serem flores
Ou se abriam raquíticas, sem cor nem perfume.
Os espinhos se faziam robustos em frágeis galhos
Atrofiados, pendidos, secos de folhas, finos talos
Um mundo de sol cinzento e sem cor, sem calor,
Como se o tempo parado não precisasse de luz
Um mundo louco em que o frio era seu cobertor
Lá longe, num horizonte, que nem mais acreditava
De lá vinha uma canção que não sei quem cantava
Mas dizia: Até que enfim pensei que nunca chegavas.
José João
05/12/2.012
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