segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Participação na 4ª Antologia da ALAF
Queridos amigos, seguidores e visitantes. É com muita
alegria que comunico a todos minha participação na
4ª Antologia Poética da ALAF - Academia de Letras e
Artes de Fortaleza, parceria com a Literarte-Associação
Internacional de Escritores e Artista, da qual faço parte.
O lançamento do livro será em Janeiro de 2013 na bela
cidade de Fortaleza.Abaixo deixo as poesias selecionadas
para que relembrem. Obrigado.
Link da Literarte: http://sitedoescritor.ning.com
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Sonhos, apenas sonhos
Sonhei. Tive a coragem de sonhar, ousei sonhar
Todos os sonhos que minha alma quis, os mais bonitos.
Sonhei flores, jardins, sonhei estrelas, até cadentes
Sonhei cores, arco-iris, sonhos de momentos infinitos
Te fiz flor no meu jardim dos sonhos, te fiz princesa
Nos palácios de rubis, esmeraldas, safiras, todas belas
E tu, meu sonho, mais bela que todas, reinando única
Como fada colorida num mundo mágico de aquarela
Parei rios para lavarem teus pés, fiz tranças de nuvens
Enfeitei teus cabelos, subi montes para gritar teu nome
Queria reza-lo como oração bem mais perto do céu
E brinquei como vento esvoaçando teus cabelos ao léu
Rainha, princesa, dona de mim. Sonhei todos os sonhos
Que pude sonhar contigo, brinquei de magia com a lua
Busquei querubins, fadas madrinhas, até anjos busquei,
E te fiz de todos os sonhos o sonho mais lindo que sonhei
Te sonhei nas noites enluaradas, te sonhei nas madrugadas,
Te sonhei entre astros multicoloridos brincando de voar
Te sonhei em todos os meus sonhos, neles te fiz divina
Apenas hoje aprendi que sonhar assim também faz chorar.
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Chorando sem chorar
Canto para esconder o que vai dentro de mim
Faço poesias, elas fingem alheias a dor que sinto
Escrevo sonhos que nem sei se ainda vou sonhar
Nos meus versos, até para as verdades... eu minto
Não sei se sou poeta, talvez apenas um fingidor
Que ri alegre, chorando uma saudade triste
Que canta ao tempo fingindo cantar um amor
Mas bem sabe, na alma, é só tristeza que existe
Rio as gargalhadas dos prantos que vou chorar
Se me vem um pranto triste faço pose no olhar
Faço que ele se sinta um ator a se apresentar
Acho, foi apenas uma vez, não sei, faz tanto tempo
Uma dor doeu tanto que a alma se pôs a gritar
Desde esse dia jurei nunca mais chorando... chorar.
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José João
10/12/12
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