quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Um nome
Meus sonhos, acalentados por uma voz desconhecida
Sempre vinha nos meus sonos gritando dores e nomes
Não sei quais fantasmas povoavam meus pensamentos
Mas estavam sempre ali, em mim, e muito bem atentos
Traziam do passado, do esquecimento, tristes momentos
Que me chegavam, na alma, como chicotadas cortantes
Fazendo chagas, feridas duras, cruas, sangrando prantos
Chorados por momentos, agora mortos, já sem encantos
Meus fantasmas traziam saudades que já foram choradas,
Lágrimas antigas, que borraram velhos versos inacabados,
Dores, angustia, medos que se fizeram de velhos guardados
Que mistério é a noite! Nela fantasmas também se perdem
E numa noite, num sonho, ouvi um nome, bem alto gritado
Aí lembrei um beijo, um olhar, até esqueci de já ter chorado
José João
20/12/2.012
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ResponderExcluirVersos de uma Alma Gritante!
Intenso mas belo!
Bjs
http://lualibra.blogspot.pt/
JosÉ joão Linda poesia ...forte e belo discorrer Um abraço amigo Pedro Pugliese
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