quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Castigo ou prazer
O que ainda de mim posso fazer?
Com uma alma em pedaços que me faz
Chorar por não ter outro acontecer
Sonhar tentando em vão assim viver
Que é da aurora dos meus dias já perdidos?
Perdidos em sonhos em mim já falecidos
Se não ainda, profundamente adormecidos
Será que simplesmente ficaram esquecidos?
Que é do sussurrar da voz que me chamava?
Que me trazia do mundo a magia do encanto
Em belos versos mudos, declamados pela alma
Mundo mágico de uma vida sem ter pranto
Onde estão meus momentos? Onde será que esstão?
Será que dentro de mim se trancaram em masmorras?
Será que os levaste com o tempo quando partiste?
Ou será que no vazio que ficar em mim insiste?
Quantas perguntas me faço sem respostas
Opções de vida não as pude escolher
Talvez por contrição a vida me faz sofrer
Me pondo como castigo jamais poder esquecer
Mas se for por punição, ao imposto agradeço
E que castigo seria jamais poder esquecer?
Oh! Verdugo que enganado, talvez pelo meu pranto,
Me dá como castigo minha maior razão de viver.
José João
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