quinta-feira, 27 de março de 2025

Até o vento sente ciúmes!

 Acho que perdi uma poesia, ela estava bem aqui
Na minha frente, parte dela estava deitada no papel
Haviam versos já completos, rima no fim dos versos
Haviam um que por inspiração rimei sonho com céu

Não sei para onde foi, se o vento que levou o papel
E com ele a poesia, a folha branca se deitava passiva
E o lápis lhe percorria como se escrever fosse carícias
Não sei como, até penei que a poesia estivesse cativa

O lápis caiu, quebrou a ponta, acho que por raiva
Não tive culpa, como pode o papel ter desaparecido
Só fui ali enxugar os olhos que estavam umedecidos!!

Vou procurar a poesia, ela não pode assim ter sumido!
Ah! Lá está ela, vou fazer a ponta do lápis e termina-la
Foi o vento que, por ciúme, correu com ela... o atrevido.

José João
27/03/2.025



Nenhum comentário:

Postar um comentário