Mas me chegavam o desprazer e o pranto
Buscava sorrisos antigos há muito perdidos
Mas a voz, rouca, escondia o meu canto
Balbuciava palavras até mesmo sem sentido
Mas a razão se escondia em aparente loucura
Dessas em que o silêncio grita tão mais alto
Que o próprio tempo se perde em amargura
Aí, o pensamento se rasga em trapos soltos
Como velho tecido carcomidos pelo tempo
Em que até os remendos que se faz, são rotos
Quando, de repente, um cantar ao longe
Como se viesse de sonhos, de um paraíso
Se faz ouvir, divino, na voz de um sorriso.
José João
20/03/2.025
Soneto recheado de brilhantismo poético. Deixo o meu aplauso e elogio
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Feliz fim de semana
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