Não a vejo assim, vejo-a, coitada, triste ... carente
Por sua própria existência... mais carente que má
Ninguém a quer por perto para todos é indiferente
Assim, vagueia, qual sonambula, sozinha no tempo
Sempre só, vagueando o olhar em horizontes vazios,
Indo por veredas sombrias, sem uma voz para ouvir
Ouve apenas lamentos de quem só tem ela pra sentir
Por vezes se mistura na multidão que apenas vai,
Olha assombrada os rostos aflitos, perdidos, sem luz
Mas ninguém a vê... cada um preocupado com sua cruz
Assim, a solidão se faz triste pela tanta carência de tantos
Ela, entre eles, nem pode se dar ao prazer de ser A solidão
Nem a conhecem mais, desde que da vida perderam o encanto
José João
04/03/2.022
Um poema que tem de belo e de melancólico!
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Imagens mil, soltam-se em vozes de socorro
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Beijos e um bom fim de semana.