Nunca haverá de ser menor esse amor que sinto
Que mais, eu sei, parece loucura, longe da razão,
Mas que seria a razão para os amantes convictos?
Não seria a loucura, para o amor, outra versão?
Onde não haveria nenhum temor em ser ridículo
E lágrimas e prantos e risos se misturassem no rosto
Que seria ridículo nessa loucura divina de amar?
Nada, pois que ridículo é não ter tido tempo de chorar
Não de chorar esse pranto triste, cheio de nada,
Cheio apenas do vazio inundando a pobre alma
Que nem orações rezadas avulso a ela acalma
Mas a loucura de misturar lágrimas, prantos e risos
Num sorrir alegre e louco, numa beleza completa.
Para a loucura não existe essa de razão e hora certa
José João
01/06/2.021
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