Nunca minhas lágrimas doeram tanto em meus olhos
Como doem agora. Nunca a solidão se fez tão forte
Minha alma grita em desespero, chora as saudades
E vou por caminhos perdidos, sem rumo e sem norte
Lá de dentro, de sonhos esquecidos... uma recordação
Me chega como uma tempestade impetuosa a ferir-me
Coração e alma, e uma dor lancinante, pior tormento
Me toma todo me deixa inerte, louco, sem pensamento
Grito desesperado um nome e do tempo vem um rosto
Com sorrisos antigos nos lábios, beijos escondidos
E loucura de ver outra vez os tantos momentos vividos
Entre essa beleza do estar, do sentir, do ser e do amar,
Das entregas, dos momentos onde tudo era sempre mais
Santa saudade... mas agora vejo, tudo ficou para trás
José João
12/06/2.021
Soneto muito bonito. Intenso e profundo sobre o caminhar ao longo da vida. Gostei muito.
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Votos de um domingo feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Magnífico soneto. Lindo como sempre
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