Lentamente, a noite esvaindo-se... vai
Com ela, uma a uma as estrelas obedientes
Também vão dormir ou esconder-se. Onde?
Talvez em outros sonhos tristes e carentes
Quem dera com a noite se fosse essa dor
Essa minha dor tão doída, forte e solidária
Que me deixa no pensamento feridas cruas
E na alma dolorosas cicatrizes vivas e nuas
Noites em que sonhos são resquícios mortos
De momentos que se foram e... se vividos
Foram meros pedaços de vida no tempo perdidos
São noites em que a solidão toma forma viva
Condensa-se e tão forte que lhe ouço o respirar,
Se aproxima tanto que... lhe sinto o abraçar.
José João
22/05/2.019
Amei o seu poema!!
ResponderExcluirNa longitude da lua, constroem-se teias
Beijos e uma boa noite!
Obrigado, Cidália. Você é muito genti. Abraços.
ResponderExcluirBem, esperou-se no poema. Adorei :))
ResponderExcluirHOJE, DO NOSSO GIL ANTÓNIO :- flor nascida em fenda de rochedo .
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira