A voz do eco do meu silêncio,
Por ironia, grita apenas o teu nome
E eu, a calar-me por não ter voz
Choro aos prantos essa dor atroz
Dor por saber-me tão vazio
Pois tu me preenchias toda a alma
Como fosse o amor em pleno cio
A faze-la límpida por tão calma
E eu, cativo, em divino estremecer
Por fazer-me apenas e todo teu
Por toda vida, por todo meu viver
Haverá um dia a dizer-me a saudade
Que tudo foi tão belo e ainda assim será
Porque cada momento se fará eternidade
José João
24/05/2.019
Tão lindo esse soneto, querido amigo!
ResponderExcluirAlguém que se foi, talvez por não saber ou não querer amar "você", mas tudo dela ficou. Isso deve doer tanto e marcar pra sempre, imagino eu!
Beijos e dias felizes.
Adoro os seus poemas
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