Não me preocupo em fazer versos bonitos
Nem poesias perfeitas, não me preocupo...
Em agradar almas nem corações, se pra isso
Tiver que não ser eu. Apenas quero e tento,
Escrever o que a alma, as vezes em pranto,
Me sussurra o que devo dizer. Se os versos
São longos ou curtos, secos e sem rimas,
Não importa, apenas dizem meu momento.
Não me importa também se acham rdículas
Minhas lágrimas, as vezes é minha voz
Em reluzentes gritos levando ao mundo
A saudade ou a dor que sinto. Me perco
Dentro de mim, quando o que vivi se faz
Mais do que vivo e, traz para hoje, o que
Talvez tenha sido o que de melhor vivi,
Me preocuparia sim, se meus versos
Tivessem a beleza das flores e, coitados,
A aridez do deserto. Aí não seria eu,
Seria a mentira de mim.
José João
31/05/2.019
Exatamente, desse jeito! O importante é nós colocarmos no papel ou na telinha nossos sentimentos. O resto, não importa.
ResponderExcluirJosé João, meu amigo, o problema é que seus versos são férteis e são bonitos e carinhosos como flores.
Beijos.
Céu, minha qurida! Obrigado, seus comentários emocionam, incentivam e nos faz mais sensiveis. Beijos
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