sexta-feira, 31 de maio de 2019

Não escrevo versos bonitos, escrevo...eu

Não me preocupo em fazer versos bonitos
Nem poesias perfeitas, não me preocupo...
Em agradar almas nem corações, se pra isso
Tiver que não ser eu. Apenas quero e tento,
Escrever o que a alma, as vezes em pranto,
Me sussurra o que devo dizer. Se os versos
São longos ou curtos, secos e sem rimas,
Não importa, apenas dizem meu momento.
Não me importa também se acham rdículas
Minhas lágrimas, as vezes é minha voz
Em reluzentes gritos levando ao mundo
A saudade ou a dor que sinto. Me perco
Dentro de mim, quando o que vivi se faz
Mais do que vivo e, traz para hoje, o que
Talvez tenha sido o que de melhor vivi,
Me preocuparia sim, se meus versos
Tivessem a beleza das flores e, coitados,
A aridez do deserto. Aí não seria eu,
Seria a mentira de mim.

José João
31/05/2.019

2 comentários:

  1. Exatamente, desse jeito! O importante é nós colocarmos no papel ou na telinha nossos sentimentos. O resto, não importa.

    José João, meu amigo, o problema é que seus versos são férteis e são bonitos e carinhosos como flores.

    Beijos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Céu, minha qurida! Obrigado, seus comentários emocionam, incentivam e nos faz mais sensiveis. Beijos

      Excluir