Não é porque as lágrimas molham meus versos
Que minhas poesias fiquem frias. Elas são vivas,
Cheias do fogo da paixão, daquele amor infinito
Que, mesmo depois de um adeus, se faz verdade
Nos sonhos dos momentos vividos e na saudade
Que se faz eterna, conferindo o tempo piedosamente
Para que o esquecimento lhe passe ao largo,
Como caminho distante, ou porto sem rota
Para se chegar. Meus poemas se molham em lágrimas
Quentes, cheias da beleza brilhante dos meus olhos
Quando refletem a imagem dela na imensidão dos sonhos
Vivos que me deixou como se sonhar fosse viver.
É um pranto pungente, cheio de eloquentes gritos
Que correm dos olho em busca de um horizonte
Para derramar-se como se lá ela estivesse.
Prantos ou lágrimas se deitam em meu rosto,
Nele fazem caminhos, suaves veredas,
Escrevendo um nome que em minha alma, há muito,
Está escrito, como se fosse luz a faze-la viva.
José João
29/11/2.014
As lágrimas e a poesia estão unidas e são as cores que se repetem. São quadros vistos por dentro de cada poeta. Assim as lágrimas poderão ser o fogo da paixão ou um rio que corre entre numerosos obstáculos.
ResponderExcluirDesejo-te uma boa semana visto que o Domingo se passa num instante.