Não. Não sei quantos sonhos ainda vou sonhar...
Ou se ainda, pelo menos, vou sonhar. Não sei.
Mas tenho meus sonhos antigos, meus momentos
Que nas horas de solidão vou busca-los, lá atrás,
Quando a vida me fazia viver sonhos verdadeiros,
Tenho ainda recordações que o tempo guardou pra mim,
Deixou guardado dentro de minha alma como relíquias,
Preciosos guardados que ficaram escondidos
Do esquecimento e me vêm quando a carência grita
No vazio de mim, a tua ausência, a falta que fazes.
Não me permites que tenha sonhos novos,
Tudo dentro de mim me faz sentir que estás aqui,
Dentro de minha alma, como se o tempo tivesse parado,
Para que te eternizasses por toda essa minha existência.
E assim vou eu, sem me importar com outros sonhos.
Tenho medo de serem menos que a saudade que sinto,
Tenho medo que outros sonhos te levem de mim,
E um dia não estejas para povoar minha solidão.
José João
02/11/2.014
As lembranças mantidas vivas como relíquias sagradas.
ResponderExcluirUm poema cheio de sentimentos que tocam o coração do leitor.
abraços/
Rosa Mattos