segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Um dia
Como o dia daquele adeus, talvez me sejam todos os outros.
Como esquece-lo? Se ele grita toda essa dor dentro de mim!
Se fez de sempre, como se apenas um dia fosse eternamente
Me fez como se tudo fosse nada deixando até a alma carente
E eu a orar-te pelos caminhos que passo, chorando teu nome
Gritando ao tempo, e o eco dele voltando como dor sentida
A invadir-me até os sonhos e a fazer-me da alma um só ferida
A voar entre horizontes perdidos, como ave que voa perdida
Adeus. Palavra que se faz viva, que de tão forte se faz pedra
A crescer, pontiaguda dentro do peito, sufocando os gritos
Que seriam gritados não fosse até o silêncio calar por tão aflito
Um dia. Como se o sol estivesse se escondido entre os prantos,
Como se o mundo calasse em silêncio, assim como por encanto,
Como se tivesse ficado mudo e o silêncio engolido o canto.
José João
07/01/2.012
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É poeta, quantas vezes na vida dizemos adeus e também nos dão... e alguns são doloridos... faz parte.
ResponderExcluirOlá José, boa noite.
ResponderExcluirEstou passando por aqui pq acabo de indicar teu blog para o selinho literário. Se quiser, passe lá no Blog para buscá-lo.
Bjuss!!
http://poemaseversoslovestories.blogspot.com.br