quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Eu. Uma poesia sem rima
Não sei se um dia serei saudade como a que sinto agora
Mas agora, sei, sou a saudade que sinto de mim mesmo
Não sei se algum dia fui sonhos, desejos ou segredos
Mas agora sou meu próprio sonho, verdades e medos
Quem sabe um dia seja um verso esquecido no tempo
Ou talvez declamado por uma brisa com gosto de vento?
Talvez me faça de nuvem indo a procura de um deus
Que me deixou aqui, assim, poeta sem nenhum talento
Meus versos será que um dia serão ouvidos, declamados?
Será que, pelo menos num coração, se faça bom inquilino?
Dê sonhos e alentos a quem para o amor esteja dormindo?
Talvez um dia seja apenas um pedaço perdido da história,
Um verso inacabado que ninguém aprende e nem ensina
Por ser poesia que ninguém ler porque a fizeram sem rima
José João
16/01/2.013
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Jaum,
ResponderExcluirPodes ser tudo que quiseres neste universo da poesia.
"Nela que te perdes,
De repente te encontras.
Se és tu, poesia sem rima,
Esquece, de certo, perdestes a conta..."
Abraço,
Alice.
Quando se escreve com a voz do coração não são necessárias as rimas...
ResponderExcluirBeijinhos
Ana
Alice e Ana, obrigado pelo carinho e pela sensibilidade em visitar poesias e poemas e pelos comentários, sempre tão ternos. Voltem a hora que quiserem mas não custem muito. Um abraço
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