Á! mundo, estranho e desconhecido mundo!
De horizonte distante que nem em sonhos eu vi
Ainda assim vão minhas lágrimas viajantes
Voando nas asas leves da poesia que escrevi
Cada palavra, é um pensamento voando solto
Entre nuvens e oceanos, como ave de arribação
Alçando voo em perdidas rotas de bravios mares
Buscando os coloridos cantos de outros lugares
Onde, quem sabe estejam, os sonhos perdidos
Que partiram um dia nas asas do vento norte
A pagar promessas que a vida chama de sorte
Mundo onde distância e tempo se fizeram retas
Onde os passos morrem por não ter caminhos
E os desejos... morreram em seus próprios ninhos
José João
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