segunda-feira, 21 de maio de 2012

A dor de sempre


Ontem  a saudade foi mais forte que sempre
Assim como se o passado voltasse correndo,
Chamando meu nome nas canções antigas
Que alguém ouvia ... mas eu ouvia sofrendo

Voei em momentos divinos, em beijos, sorrisos
Abraços, perfumes, promessas, e aí... lágrimas
Que me chegaram em prantos como se o tempo
Ontem, tivesse na alma, buscado os tormentos

Me entreguei a uma rota de fuga como se a dor
Pudesse ser deixada para traz, se perdesse de mim
Como se toda a angustia da alma pudesse ter  fim

Fui correndo com passos bêbados entre escombros
Que juro, no chão, os vi caídos, como se perdidos
Mas eram as sombras do que carregavam meus ombros


José João








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