sexta-feira, 11 de maio de 2012
Quem sabe um dia...
Que súplica terá ainda minha alma
Que fazer ao tão cruel desespero?
Até mesmo as tantas tristes lágrimas
A ele não serviram nem de apelo
Que punição a mais será imposta
Que sentença a mim será devida
Pelo desespero que me arrasta
Consumindo minha própria vida?
Que mal fiz eu ao meu destino?
Ou a mim mesmo que mal me fiz?
Será que a culpa é só minha
Por não conseguir ser feliz?
Choro, luto mas não vou implorar
Até espero sentado no meu pensar
Que um dia o desespero se esvaia
E outra vez, sorrindo, volte a amar.
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