quarta-feira, 2 de maio de 2012

De sonhar... não me nego


Jamais um meu sonho foi esquecido de sonhar
Jamais a meu pranto me neguei doce chorar
Jamais não permiti a saudade de me abraçar
E jamais permitirei minha vida sem um amar

Prantos e saudades em mim fazem morada
Sonhos e vida, à minha alma, deixam enamorada
Entretanto a vida, em mim se faz por existir
Por que sonhos e saudade são momentos que vivi

E que momentos que o tempo não faz passar
Traz consigo o esquecer que insiste em ficar
Mas vem doce saudade e me desperta o lembrar
E vigilante não me deixa o esquecimento chegar

Guardiã, a saudado, que é do meu passado
Me marca o sonhos e jamais sai do meu lado
Em meu corpo, do próprio tempo, sinto a revolta
Como vingança por trazer meu passado de volta

Em mim o tempo jamais aumentará qualquer distância
Inexorável para o eterno todo dia me levanta
Em igual intensidade trago o passado comigo
Que mesmo sendo pranto ainda assim ele me encanta


José João

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