quinta-feira, 30 de outubro de 2025

O milagre das notas musicais.

 ... nas cordas do vilão faço assim a poesia
Dois versos para sentir dó de mim mesmo
Ré, choro mas não encontro passos para voltar
Dois versos para cada dor, e um mesmo chorar

MI... MInha voz cala, sem conversar comigo
Estando a meio tom quase não se consegue ouvir
FÀ... poderia grita-la nas cordas de um violão?
Não ela me vem rouca, como fala a solidão

SOL, confere-se com os dedos da mão
No piano, esta mão não é a do lado do coração
LA , vai desde a afinação do quem vem da alma
Um acorde mágico, canta até mesmo uma benção

SI Outro acorde mágico que se faz até poesia
São poemas musicais que podem ser até divinos
Sempre se fazem tristes quando se diz um adeus
Será que Guido D' Arezzo conversava com Deus?

José João
30/10/2.025

terça-feira, 28 de outubro de 2025

A chuva chorando com a noite.

A noite chora lá fora... a chuva lhe cede o pranto
Que cai como fosse um canto de uma nota só,
Apenas uma melodia repetindo o que a tristeza diz
E o vento sussurra a dor que a noite grita em triste dó

Nas noites de chuva o silêncio se esconde calado
Como se a voz do tempo fosse uma chorosa oração
E tudo se faz apenas um canto triste, cheio de vazios
Em que o escuro da noite se desenha no meio solidão

Aqui, entre as paredes iluminadas por um lampião
Pedaços de histórias se costuram em saudades vivas
Que na alma, pelo tempo, se fizeram todas cativas

Para anoite, a chuva se entrega todo em triste pranto
Canta, suave, canções desconhecidas que só ela sabe
Se for preciso, toda a chuva chorada, na noite, não cabe

José João
28/10/2.025

Amar... é mais que viver.

 Aprendi que não importa não ter sido amado,
Aprendi que a importância maior de viver
É amar, não esse amar fácil, dito em palavras
Mas um amar por apenas amar, fazer acontecer

As vezes me sinto estranho quando chega em mim
A sensação que amar é muito mais que viver
E a esse pensar me entrego todo e sem reservas
E penso que amar e viver são apenas um... ser

Não importa se sou amado, ter o amor aos pés
Se, pra mim, amar é mais importante que viver,
Quero apenas te amar, te amar sem saber quem és

Ama-me a mim como amo a ti, sempre ouço dizer.
Que me ames como a ti eu amo, não, nem precisa...
Afinal sou eu quem diz que amar é mais que viver

José João
28/10/2.025

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Para novos sonhos... basta apenas estar desperto

 Enquanto meus sonhos ainda estiverem vivos,
Pertos de mim, como se o agora fosse logo ali,
No amanhã mais próximo, farei de cada um deles
A eternidade de um momento que ainda não vivi

Quando senti-los como respostas vindas da alma
Trazendo histórias ainda não escritas pela vida,
Quando cada um deles contar o que ainda não sei
Farei de mim uma nova página pronta para ser lida

Tracei planos, corri entre os sentimentos e ser eu,
Corri no tempo, sonhei sonhos que não eram meus
Assim os meus se foram e em mim tudo se perdeu

Mas ainda sinto meus sonhos bem ali, bem perto
Parece passarem lentos para que possa alcança-los
A mim, para sonha-los, basta apenas estar desperto.

José João
26/10/2.025

sábado, 25 de outubro de 2025

No meu tempo... o futuro era mais bonito

 Quantas vezes brinquei de sonhar saudades antigas,
Daquelas saudades que o tempo esqueceu de esquecer.
Dessas saudades que eram mais belas, e mais puras
Porque se faziam histórias do mais divino acontecer

No passado, lá bem distante, o futuro era mais belo
Os dias eram escritos em versos ditados pela alma
O amor teimava em ser verdade nas palavras ditas
Os poemas não se faziam em tantas palavras aflitas

Hoje, o futuro do passado, que nem ainda aconteceu
É vazio,  o adeus é frio, não tem mais gosto de adeus
Sem lágrimas só um aceno mudo do que se perdeu

Parece que a saudade morreu, já não existe mais
O passado se fez  um pedaço de tempo sem cor
Escritos em versos mudos, agora sem nenhum valor

José João
25/10/2,025

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

É perigoso sonhar mas... é preciso.

 Deixei, em uma janela que dá para a rua dos sonhos,
Pedaços de solidão riscados em versos mudos,
Uns dizendo: cuidado é perigoso sonhar...
Outros diziam: cuidado, os sonhos podem enganar

Assim, me ponho a fazer de mim apenas eu,
Juntando palavras, costurando sonhos e vidas
Ouvindo o canto do silêncio dobrando o tempo
Indo, inocente, levado com carinho pelo vento

Que me venham as lágrimas, alegres ou tristes
Que venham os sonhos que me possam enganar
Mas não posso, ainda assim, deixar de sonhar

Quando é muito a dor que o tempo me faz sentir
Corro a buscar sonhos, desses que nunca sonhei
Cuidado é perigoso sonhar, mas é preciso, isso eu sei

José João
20/10/2.025

domingo, 19 de outubro de 2025

Meu anjo poeta brincando comigo.

Havia separado catorze versos, todos completos
Muitas rimas, dessas que fazem a poesia plena
Guardei vírgulas, pontos... os mais diversos
Tudo pronto para, na poesia, entrarem em cena

Guardei numa caixa mágica, só eu tenho a tranca
É invisível e só guarda coisas também invisíveis
Deixei numa janela que dá para a rua dos sonhos
Ah! Sim, para os poetas essas coisas são possíveis

 Quando o pôr do sol, de joelhos, cantava a Ave Maria
Busquei a caixa mágica, fiquei surpreso com o que vi
Três versos desapareceram, o poema ficou só até aqui

Só eu tenho a tranca da minha caixa mágica invisível!
Obrigado a improvisar, escrevi até coisas sem sentido
É aquele anjo poeta! Ele sempre apronta assim comigo

José João
18/10/2.025

O desencanto e o sal do pranto

 Ignavo desencanto! Porque me roubaste o sal do pranto?
Mas te direi, salgarei as palavras e as chorarei como lágrimas
Assim, cobrirão meu rosto e nelas porei a doçura de um canto
E cada palavra, salgarei a gosto, sem ser pouco, nem ser tanto

Farei que a mim seja dado, por dom divino e a mim permitido
Tirar da tristeza o sal que com ela vem quando chega aos olhos
Com ele temperar saudades distantes ainda vivas na memória
E a te, desencanto, farei um mero ontem sem nenhuma história

Ignavo desencanto! Ousaste roubar de mim o sabor do pranto!?
Pensavas que só as lágrimas podem ter nelas o gosto de sal?!
A tristeza salga as palavras e nos lábios o gosto é muito igual.

Como são belas as palavras choradas e com sal temperadas!
Saindo ao tempo feito lágrimas que choram um triste chorar
Mas... que seriam lágrima e pranto sem o sal para lhes salgar?

José João
19/10/2.025

sábado, 18 de outubro de 2025

Apenas um rimar... discreto

 Acordes distantes de uma canção acordam a noite
O silêncio se dobra, as notas musicais se fazem canto,
Embalam sonhos, buscam momentos quase esquecidos,
O pensamento voa  entre detalhes ainda não vencidos

Um raio de luar se deita no chão prateando as flores
E sombras se fazem, e dançam abraçadas com o vento
Que carinhosamente lhes levam em delicados passos 
A rodopiarem leves... envolvidos num terno abraço

Um quadro perfeito para a poesia se sentir toda e plena
Brinca de fazer da solidão um vazio cheio de saudades
Não deixa que a tristeza se desfaça toda em prantos
E vestida de risos faz que a alma tenha toda liberdade

De valsar, de brincar, de sentir a beleza dela mesma
E aí... me lembro de mim, como um verso incompleto,
Destoando de todo o cenário, sem fazer parte do poema
Apenas uma pequena ponta solta num rimar... discreto

José João
18/10/2.025

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Eu apenas empresto as lágrimas.

 O vento canta uma canção que me convida a sonhar
Mas um terno pôr do sol me convida a sentir saudade
E o quebrar das ondas sobre a areia lembra o pranto
Dentro da alma um adeus que se faz dolorida verdade

A brisa, o pôr do sol, a saudade, se fazem desafios
Como se provocassem a alma a sentir e não chorar
Como se as lágrimas não fossem gritos de angustia
Que a tristeza de uma saudade  foi no tempo buscar

Um dueto melancólico, o canto do vento e do mar
Cantando melodias cheias de notas desconhecidas 
Que só uma alma em tristonho vazio sabe escutar

Eu... apenas me calo e me ponho a mercê do tempo
Deixo que me cheguem e até mesmo como favor
As lágrimas, delas, para a alma, sou só o provedor

José João
16/10/2.025

... E o que não pode o poeta?

 Ainda tenho sonhos para sonhar, tenho canções...
Doces canções para cantar, caminhos para seguir.
Tenho estradas, belas estradas cheias de flores 
E um terno silêncio cheio de eco contando amores

Tenho raios de luar prateados, deitados no chão
Sobre lírios, orquídeas e perfumados jasmins
Tenho o alvorecer desperto em trinados matinais
Tenho um jardim encantado cuidado por querubins

Tenho o pôr do sol diferente, até dois no mesmo dia
Esculpidos por mão divina, sem precisar de cinzel
São artesanatos costurados com pedacinhos do céu

Sempre me perguntam com posso ter tanto assim?
Como encontro o que quero e tudo na medida certa?
Eu apenas pergunto: e o que não pode o poeta?

José João
16/10/2.025

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

O gosto salgado do pranto

Não sei mais dos quantos adeus já ouvi.
Alguns gritados, outros com um aceno
Adeus sem palavras, apenas o silêncio
Deles, juro, não lembro a dor que senti

Ah! Mas teve um adeus e, somente um
Que os olhos gritaram tanto que o pranto
Juntou-se ao tempo e choraram juntos
Aí se fizeram chuva por serem tanto

Mas nomes? Não me aponho a lembrar
De todos eles, apenas um não esqueci
E foi só esse ...esse que me fez chorar

Desse pude sentir o gosto das lágrimas
Beijei o pranto que lhe caiu no rosto 
E foi dele o sal que me deixou o gosto

José João
15/10/2.025

Eu... ontem e hoje

Sentado na beira do tempo conversando comigo,
Senti saudade de mim, dos sonhos que sonhei,
Das histórias de amores passageiros que vivi
Dos carinhos que dei... dos carinhos que recebi.

Os dias passando lentos, sem nenhuma pressa!
Ah! Como lembro! Podia deixar para amanhã
Coisas que, no amanhã, já nem importavam mais
Havia nascido outro sonho, uma outra promessa

Havia tempo para tudo até para esperar acontecer.
A juventude não precisa de pressa, o tempo espera
E, a ele, eu parava quando os sonhos se coloriam
Se faziam verdades em histórias que aconteciam.

Hoje, só a saudade de mim! Os cabelos brancos,
O tempo indo rápido, bem mais rápido que eu,
Os amanhãs chegam de pressa! O tempo a correr
Não dá mais para esperar, tem que fazer acontecer

São lembranças antigas que se guardaram na alma,
Palavras que não foram ditas, agora gritam em silêncio,
Os jovens risos se fizeram pobres e cansados prantos
Num rosto em que a marca de tantos anos tirou o encanto

Tudo ficou tão longe! Tão incoerente e sem razão!
Que quando converso comigo esqueço de lembrar
Qualquer coisa de lá, lá daquele jovem que fui
Agora, sem sonhos para sonhar, só me resta... chorar 

José João
15/10/2.025

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

É pouco a dor do adeus?!

A mim, agora a vida pergunta o que é dor
Não essa dor de chorar, mas a dor de sofrer,
Esse sofrer, tão sofrer, que faz de uma só vez
Viver sem se estar vivo e morto sem morrer

E assim os sonhos se escondem na insônia
A saudade se perde em recordações tristes
As madrugadas se fazem apenas contornos
De um quadro em que a alegria não existe

A sofrer verdadeiro nem pode ser contado
Só pode se fazer vivo e todo apenas no sentir
Quando a solidão toma o tempo emprestado
Nele faz confortável morada e... como louca,
Grita num tenebroso silêncio sutil e mudo
Que a dor por adeus é sempre muito pouca

José João
13/10/2.025

Eu e meus sonhos

Desde muito vou caminhando pelos horizontes
Cruzei rios, mares, tempestades, sempre indo
Andei sozinho nas madrugadas, sobre montes
Vendo o luar prateando flores ainda se abrindo

Caminhei com vaga-lumes como fossem anjos
Iluminando estradas nas noites mais escuras
Quantas vezes acordei flores com meu pranto
E no alvor do dia, dos pássaros imitava o canto

Ah! Como já caminhei! Só eu e meus sonhos!
As vezes uma saudade doída abrindo vazios
Que escondiam horizontes, jardins e caminhos

Mas sempre levava algumas palavras soltas,
Pedaços de solidão riscados em versos mudos
Balbuciando poesias em rimas pobres e rotas

José João
13/10/2.025

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Uma estrada sem rastros.

 Ah! Essa minha alma! De tão cega pela tristeza
Se entrega a descabido pranto sem nenhum pudor
De joelhos, aos gritos, reza orações desconhecidas
As vezes reza heresias por tão grande lhe ser a dor.

Calar-me assim, emudecido, em triste mudez atroz
Que ao silêncio deixa no mais confortável vazio 
Que até a brisa cala como se o mundo perdesse a voz 
Como se solidão e tristeza se produzam em fecundo cio

E eu a contentar-me em gritar com um vasto pranto
Que vai ao tempo silencioso murmurando os ais
Que por mais que tente calar-me e fazê-los mudos
Eles, dor e pranto em indecente coito se fazem mais

Assim, vou a lugar nenhum, e sem saber de mim...
Perdido em estradas que nem rastros deixa ficar
Mesmo indo entre o vagar e a pressa não os tenho
Se apagaram para que, por eles, não possa mais voltar

José João
09/10/2.025

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Eu... aprendi voar.

 
Por vós calarei a alma e ela por vós calada,
Far-se-á, coitada,  pobre pássaro a calar-se mudo
E vós, a mim dirá, com toscas palavras cruas
Como ousas olhar-me, com esse olhar imundo? 

O que vos direi? A fidalguia de vosso sangue
A correr azul, em vossas veias, far-me-á calar
E a voz, em rouco pranto, decerto nada dirá
E a alma, desesperada, a vós quereis confessar

Mas, ai desse pobre eu, olhando hirto para o chão
A calar-se ante vós em doloroso e cruel sacrifício
A contentar-se sonhar com doce voz a me falar...
Assim, sonhando, escondo esse tão doloroso suplício

Por vós calei a alma, me fiz pássaro a voar sem rumo
Por vós perdi o passo, caminhei a ermo indo ao léu
Entretanto, a vós  agora digo, perdi o medo de vos falar
Vosso orgulho, aqui no chão vos deixa, eu aprendi voar.

José João
08/10/2,925

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Me empresta uma lágrima!!!

 Ei! Você. Tem algumas lágrimas disponíveis?
Sim! Lágrimas que você não queira chorar...
Lágrimas que você esqueceu, não quer mais
Qualquer uma que não precise mais guardar

Estou precisando, ontem chorei tanto um adeus
Meus olhos, até pensei, terem se feito um rio
Antes eles pareciam um rio, desses, temporário
Agora um rio perene, como orações de um rosário

Por favor, não me negue uma lágrima.. não tem?
Que pena! Não tem uma lágrima para emprestar?!
Você não pode, nem ao menos, me ajudar chorar!?

Então, me engana com um sorriso, mesmo fingido
Desses que nos retratos enganam num falso sorrir
Aí aprendo chorar na alegria mentirosa de um fingir.

José João
06/10/2.025

domingo, 5 de outubro de 2025

Alegrias alegres... posso enviá-las?

 Vendo sim. Tudo que possam imaginar! Tudo!
Tenho, vejam, até um pedido de alegrias alegres
Dessas alegrias tão difíceis... quase não existem
Mas com o pregoeiro dos sonhos não apostem

As alegrias alegres que vendo são risos de anjos
Desses que alegram os corações das crianças
Eles cavalgam estrelas cadentes até no infinito
Delas, trazem alegrias alegres feitas de esperança

Na verdade, tenho dúzias e dúzias para vender
Mas, imaginem, juntar todas elas e entregar!
As alegrias alegres são tão agitadas, inquietas
Sempre em qualquer rosto elas querem estar

Não existe papel que se possa embrulha-las
Elas veem num saco mágico feito de sonhos
Costurado com um laço lindo... cor de luar 
Cada uma com um brilho especial para seu olhar

Mas, como disse , entrega-las é muito difícil
Para que as receba é... preciso saber perdoar
É preciso abrir o coração, entregar-se... amar
E só posso entrega-las quando sua alma mandar

José João
05/10/2.025







sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Eu! O caixeiro-viajante

 Olha o caixeiro-viajante!! Vendo o que imaginar,
Preços módicos, dê o preço do que quer comprar.
O importante é a satisfação de vê-lo sorrir alegre,
De ver um riso aberto e solto perfumando seu olhar

Tenho estrelas, estrela da manhã, a estrela cadente
Essa é muito difícil de conseguir, tenho apenas duas,
Tenho raios de luar costurados em poesias completas,
Tenho lágrimas alegres, tristes, nas medidas certas

Tenho, para vender ou trocar, lágrimas, das especiais
Choradas por saudades nascidas de um mudo adeus.
Tenho sonhos (poucos) que nem foram ainda sonhados
Esses a preços módicos, podem também ser trocados

Se lhes forem poucas as lágrimas que queiram chorar
Tenho mais que lágrimas, tenho transparentes prantos,
Vindos direto de uma fonte que nasceu no horizonte
Mas com esses vão também os gemidos como cantos

Tenho também pedaços de silêncio perdidos do eco
Ah! Sim! Ninguém compra mas eu tenho, solidão
As pessoas sempre a confundem com estar tão só
Não sentem que é a alma conversando com o coração

Tenho tudo que imaginarem, poesias que fazem chorar,
Dessas que fazem os olhos enganarem num sorrir fingido
Falar em fingido, tenho teus prantos ainda não chorados 
Estão dentro da tua alma com teus tantos medos guardados

Olha o caixeiro-viajante! Que vende alegrias tristes,
Que troca, nos versos, tua tristeza por uma rima
Dessas que até os anjos declamam por tanto sentir
E querer ver, na beleza de teu rosto, um belo sorrir

José João
03/10/2.025