Minha alma é livre, como livre é o vento a voltear
Sobre jardins, montes, a ir sem cercas, sem fronteiras,
A cariciar folhas, flores e beija-las nas primaveras.
Tenho a liberdade dos sonhos, de voar nas poesias,
De pintar horizontes que nunca ninguém viu...
Colorir o por do sol que nunca nenhum pintor
Encontrou tintas para colorir, eu o pinto com palavras,
Na magia dos poemas que por si só se fazem belos.
Minha liberdade me permite amar, sentir saudade,
Chorar a tristeza que se faz mais triste do que posso sentir.
Ah! Esses poetas! Que brincam de chorar a dor
Que sentem e choram de verdade a dor dos outros,
Fazem poesias com apenas um nome e eternizam
Cada momento sem um ponto final no fim do verso
Brincam de fazer do infinito um pedaço de pensamento
Quando vai em qualquer mundo buscar um sonho
E o traz preso no pensar de uma ilusão que ele cria.
Essa é minha liberdade, tanto que me entrego ao pranto,
(se preciso for) Onde até as lágrimas, minhas lágrimas...
Se quiserem ser alegres chorando uma saudade triste
Têm liberdade, afinal elas são livres, como eu.
José João
19/02/2.015
Bom dia! Que lindo, João!
ResponderExcluirAinda bem que existe a poesia para dar-nos asas!