Essa saudade de ti, esse vazio de tua ausência,
Esse meu sufocar por não encontrar palavras
Que possam contar minha dor, essa tanta tristeza,
Tudo isso me faz inventar versos molhados,
Cheios de lágrimas, banhados de tristeza. Essa tristeza
Cheia de ilusões perdidas, restos de sonhos moribundos,
Caducos, que se arrastam lentos no tempo
Sem contarem mais nada, sem serem mais nada,
Nem mesmo recordações, apenas fragmentos,
Pedaços de mim que ficaram como passageiros
Que insistem em ficar por não terem pra onde ir.
Gemidos que minha alma chora se fazem vivos,
Orações desesperadas que nunca ninguém rezou,
São rezadas sem fé, por talvez serem apenas desespero
Que a alma faz de oração na esperança de ser ouvida.
Ontem rezei uma Ave Maria que começava com teu nome,
Oração que inventei, assim como se fosse um verso
Cheio de ti, mas é tão pouco o que os versos dizem...
E se as orações se fazem eternas..orei o teu nome
José João
31/01/2.014
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