Ah! O passado! As vezes, até parece, que não passou!
Quantos ontens se queria fossem tantos amanhãs!
Quantos momentos parecem que foram sonhos,
Desses sonhos que se precisa viver sempre.
Ah! Esses ontens que chegam em momentos,
Em fragmentos, em fotografias presas no tempo.
Ah! Esses ontens que agora escondem sorrisos
Que não se viu, que escondem palavras que não se disse,
Que guardam as lágrimas que neles não foram choradas
Por que o destino quis assim, e só hoje permite o pranto.
Esses ontens! Que permanecem na lembrança, como relíquias!
Esses ontens que se misturam com saudades e remorsos,
Com ansiedades e medos, incompreensível até, mas...
Se misturam com ternura, saudade e angustias.
Quantos beijos, abraços, vontades e desejos ficaram
Lá dentro, escondidos nos ontens e hoje fazem falta?!
Tanto que até a alma as vezes sente o gosto dos beijos
E faz lembrar, entre sorrisos tristes, que os amanhãs
Começaram ontem, e o que ficou, volta em saudades
Que faz reviver o que se viveu e chorar o que perdeu.
José João
27/05/2.013
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