Revendo velhos guardados, desses que se fazem relíquias,
Que se escondem na alma e lá ficam como se esquecidos,
Encontrei um olhar que pensava perdido, um olhar triste
E uma lágrima que ainda chorava o adeus de quanto partiste
Bem escondido, num canto da alma, bem perto do coração
Encontrei um pedaço da saudade de um sorriso que não dei,
Mais atrás um pouquinho, a saudade do gosto de um beijo...
E num outro canto, vazio, lá ficavam as lágrimas que chorei
Essa minha alma e esse seu hábito de guardar coisas antigas!
De sempre dar um jeitinho de me fazer busca-las no tempo
E fazer que sinta como se fossem de ontem as dores vividas
Minha alma faz um mistura de dores, dores antigas, novas
Todas misturadas, e quando vêm, vêm todas de uma vez
E são os olhos que pagam em lágrimas tudo que a alma fez
José João
15/05/2.013
Lindas reflexões... assim, vamos olhando os nossos cantos e achando, achando, achando...
ResponderExcluirOi, José. A alma transborda mesmo através dos olhos, seja se alegria ou de dor. Um abraço!
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