quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Quando a palavra é adeus
De súbito, tudo parou em minha frente, até a palavra
Que ficou presa na garganta, sufocada, triste, tétrica
Como se demente. Sem som, sem cor e sem voz
O silêncio pulou de dentro de mim como fera feroz
A fazer-se forte, com um amargo gosto de angustia
Tudo ficou parado, o olhar se perdeu entre paredes
As mãos pendiam caídas, sem força, desfalecidas
As pernas tremiam numa dança ridícula e descabida
De dentro do silêncio se ouvia o eco de uma palavra
Que agora parecia um grito dentre tantas outras ditas
Uma palavra, apenas uma, que deixa tantas almas aflitas
O mundo continuou parado, a alma continuou demente
Nem orações foram rezadas nem feito pedidos pra Deus
Ele apenas conforta quando a palavra dita é... adeus
José João
16/01/2.012
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Percebe-se muito bem sua vocação, isto é ótimo!
ResponderExcluirJohn Lennon. Obrigado pela visita, os poetas também se envaidecem com comentários vindos de um artista tão especial como você. Este blog está a sua disposição. Visite-o, use-o e esteja a vontade para comentar. Um abraço.
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