Uma lágrima é um solitário grito de saudade,
Desesperada, não espera o pranto para sair
Corre aos olhos como se a alma fosse pouca
Para essa dor que, tão doída, a deixou louca
E a lágrima solitária, no rosto faz um caminho
E por ele vai, seguindo até o fim do infinito,
Lá onde vai a dor que matou verdades, desejos,
Matou até o sabor terno daquele último beijo
Uma lágrima, apenas uma lágrima, e nada mais.
Uma lágrima bela e triste de um último olhar.
Faz a alma sofrer, gritar, chorar, querer morrer
Com ela os olhos se perdem em horizontes distantes,
Buscando imagens perdidas, vagando por sonhos
Que se perderam no tempo como nuvens viajantes
José João
05/07/2.012
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