Fantasmas me vêm, e entre minha raiva e medos
Aparecem. Vivos, até se pintam em cores fortes.
Não sei de onde vêm, mas não se fazem sombras
Talvez sejam até pesadelos, inteiros e sem cortes
Procuro no tempo as razões que os fazem chegar
Talvez por maldades. Motivos? Se têm eu não sei.
Que passado posso ter vivido para que só agora
Me venham tão fortes que até minha alma chora
Minhas poesias, por medo e tristeza choram comigo
Como se vida criassem, e inocentes pedem orando
Que os fantasmas não me façam viver a vida chorando
Paro no tempo, calo meu grito, espero entre os sonhos
Que pedi pra sonhar. Não sei quando ou mesmo se vêm
Mas quero aprender, pelo menos, o prazer de esperar
José João
23/07/2.012
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